Além da leitura rápida, a publicação proporciona diversão a quem ainda não está alfabetizado e a leitores de qualquer idioma.
Almanaque Historinhas Sem Palavras # 1 tem 80 páginas, custa R$ 4,50 e é uma publicação da Panini Comics.
Blog sobre quadrinhos
ACEVEDO, Juan. Como fazer histórias em quadrinhos. São Paulo, Ed. Global, 1990.
ANSELMO, Zilda Augusta. Histórias em quadrinhos. Petrópolis, Ed. Vozes, 1975.
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BOLÉO, João Paiva e PINHEIRO, Carlos Bandeiras. A Banda Desenhada Portuguesa 1914-1945. Lisboa. Fundação Calouste Gulbenkian. 1997.
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BUSATTA, Franco. Come Tex non c'è nessuno: Storia di un Eroe e del suo Editore. Bologna, Punto Zero, 1998.
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CAVALCANTI, Ionaldo. Esses incríveis heróis de papel. São Paulo, Ed. Mater, s.d.
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LUYTEN, Sonia Maria Bibe. Mangá: O poder dos quadrinhos japoneses. São Paulo, Estação Liberdade, 199h
LEIA TAMBÉM:
Desvendando os quadrinhos - de Scott McCloud (Makron Books)
Quadrinhos e Arte Seqüencial - Will Eisner (Martins Fontes)
A explosão dos quadrinhos; A Linguagem dos Quadrinhos; Para ler Quadrinhos - Todos de Moacyr Cirne (Editora Vozes)
Shazam! - de Álvaro de Moya (Editora Perspectiva)
História da História em Quadrinhos - de Álvaro de Moya (Editora Brasiliense)
Os Quadrinhos - de Antônio Luiz Cagnin, da Editora Ática
História em Quadrinhos, leitura crítica - de Sônia M. Bibe Luyten (Edições Paulinas)
Mangá: o poder dos quadrinhos japoneses - de Sônia M. Bibe Luyten (Estação Liberdade)
História em Quadrinhos - de Ailda A Anselmo (Vozes)
Mundo dos Quadrinhos - de Ionaldo Cavalcanti (Símbolo)
Sociologia dos Quadrinhos - de J. Marny (Civilização Brasileira)
Mafalda vai à Escola - de Liana Gottlieb (Iglu Editora/ ECA-USP)
O Quadrinho Erótico de Carlos Zéfiro - Otacílio d’Assunção (Record)
O mundo de Disney - de Álvaro de Moya (Geração Editorial)
Em inglês:
100 years of American Newspaper Comics - de Maurice Horn (Gramercy)
Comics, Comix and Graphic Novels - de Roger Sabin (Phaidon)
Uma breve história de porquês...
Em 1952, o quadrinista Will Eisner deixou de desenhar The Spirit, seu personagem de maior sucesso e que estava então em pleno auge, porque decidiu se dedicar a outro tipo de histórias em quadrinhos: as educativas. “Sempre entendi que quadrinhos eram mais que diversão e na Segunda guerra eu entendi que eles poderiam ser uma arma para ensinar. Comecei a usar as HQs para divulgar ensinamentos aos soldados e, quando deixei o pentágono, continuei usando as histórias no ensino por meio de minha empresa”, conta Eisner, que passou a produzir não só ensinamentos em quadrinhos, como também adaptou uma série de grandes clássicos da literatura para a linguagem das HQs.
No Brasil, nem todos conhecem Will Eisner, mas muita gente está ciente do poder da linguagem dos quadrinhos e sobre como ela pode ser utilizada no ensino. Basta lembrar que vivemos em um país com tristes índices de analfabetismo funcional e no qual boa parte dos estudantes encara os livros como inimigos a serem vencidos em uma guerra, mas a maioria destes mesmos alunos não dispensa um gibizinho - quer seja ele uma Mônica, um Disney, um quadrinho de herói, cowboy ou até erótico.
Esse potencial não tem passado despercebido de professores das redes pública e privada. Pessoalmente, tenho observado o crescimento do interesse e da utilização dos quadrinhos nas palestras que dou em escolas, a maioria delas pelos ótimos projetos Correio Escola e Diário Educação, promovidos pela Rede Anhangüera de Comunicação nas escolas de Campinas e região. A participação dos mestres nas oficinas e seminários sobre HQs é crescente e, além de demonstrarem cada vez mais interesse por minhas histórias e informações, a cada ano que passa são eles, professores, que me relatam novas experiências bem sucedidas em sala de aula. O gibi, dizem, é uma forma eficiente e divertida de ensinar.
E as experiências do gênero não se resumem à região de Campinas. O cartunista Jal, em conversa telefônica, me revelou que está organizando e escrevendo um livro sobre o assunto, já que também ele dá palestras nas escolas de São Paulo, no projeto educativo do Grupo Folhas, e, assim como eu e todos os demais interessados, tem notado uma grande demanda em torno de informações sobre o assunto.
Este espaço visa justamente preencher a lacuna. Aqui, serão relatadas experiências e formas para se usar as revistas - não apenas as minhas ou as de outros colegas jornalistas e pesquisadores, mas também as suas, professor. Você pode nos enviar um relato sobre o trabalho que desenvolveu, com seu nome e o da escola onde ele foi levado a cabo, e o publicaremos com prazer. Temos aqui, ainda, a relação de algumas escolas e cursos, e ainda uma bibliografia que inclui livros sobre o assunto, para os interessados em aprofundar a pesquisa.
Espero, de todo o coração, que o conteúdo aqui encontrado seja útil a todos, alunos, pais e professores (afinal, todos somos um pouco de cada). E conto, sempre, com a colaboração de todos vocês. Atenciosamente,Dario Carvalho Júnior (DJ),
Junho de 2000
Neil Richard Gaiman nasceu em 10 de novembro de 1960, na cidade de Portchester, no sul da Inglaterra. É considerado um dos maiores roteiristas de quadrinhos dos últimos 20 anos e atualmente mora em Minneapolis, nos Estados Unidos. Casado e pai de três filhos (duas meninas e um menino), como bom inglês, adora futebol e não dispensa um chá após as refeições. |
O QUE CONFERE QUALIDADE A UMA HQ?
“a expressão artística de um quadrinho bem realizado não está apenas no desenho otimamente composto, acadêmico ou não; antes está, a par de sua temática, no agenciamento narrativo, fundado nos cortes que apontam para a articulação semântica entre as imagens” (Cirne, 2000, p.144).
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